A mestranda Ana Flávia Barbosa Rosa do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), juntamente com Roberto Costa Oliveira, técnico do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), está desenvolvendo sua tese de mestrado sob a orientação de Mercedes Okumura sobre "Pontas Líticas". Para amparar sua tese, Ana Flávia veio até Carmo do Rio Claro para estudar as pontas, também conhecidas como "pontas de flechas", que estão no Museu de Arqueologia Indigena Antonio Adauto Leite.
Uma ponta lítica é um instrumento talhado em pedra (quase sempre sobre lasca ou lâmina lítica) com forma alongada. A tese tem dois objetivos: estudar o padrão das formas - "morfometria geométrica" e entender como elas foram feitas - "tecnofuncional".
Esse estudo possibilita entender melhor como esse povo viveu, descobrir o padrão cultural. "As pontas carregam consigo uma transmissão cultural e é isso que viemos estudar", explica Ana Flávia.
O Museu de Arqueologia Indígena Antonio Adauto Leite está aberto para visitação ao público às segunda feira das 13h às 17h, de terça-feira a sexta-feira das 8h as 11h30 e das 13h às 17h e aos sábados das 9h às 13h.